UMA PALAVRA PRA LÁ DE PODEROSA
“Enviou-lhes a sua palavra e os sarou, e os livrou de tudo que lhes era mortal.”
(Salmos 107:20)
Davi
está relembrando a trajetória do povo de Israel. Ele conhecia muito bem, como Deus
havia desde o começo de tudo, quando escolheu um povo de exclusividade sua,
providenciado e cuidado de tudo para que seus filhos, tivessem o melhor, até chegarem á terra
prometida, e depois de lá chegarem.
Ele, Davi,
com certeza, era um profundo conhecedor do Deus que desde sempre estava ali bem
junto aos seus. Ele experimentava isso em sua vida diária. Assim imagino, Davi,
ao ler sobre a história do seu povo, o quanto ele sabia o que Deus fizera por
aqueles seus irmãos, porque ele era alvo deste mesmo cuidado, misericórdia e
bondade longânime desse Pai.
Deus
não criou o homem e o entregou a sua própria sorte. Não, ele sempre esteve
presente. Mesmo quando seu povo desobedecia e se afastava por causa do pecado,
ele estava sempre à procura deles. Ainda que, não pudesse passar por cima da
sua justiça, isso não; e sem poder conviver com o pecado, por causa da sua
santidade. Ele fazia de tudo para que eles se arrependessem e, retornassem pelo
único caminho traçado pelo arrependimento: abandono do pecado e sujeição a
Deus.
Neste
salmo Davi apresenta um Deus em uma busca frenética por seus filhos rebeldes, e
repete enfaticamente esta característica de Deus: “Porque a sua misericórdia
dura para sempre.” Ele repete isso, após o chamamento incansável a se louvar ao
Senhor como se quisesse que todos nós, seu
povo, em toda as gerações, déssemos uma grande festa de celebração a esta
longanimidade de Deus que dura para sempre.
Como
divisor de águas surge a declaração contundente que aponta a solução para o
povo que caminha pelos seus próprios caminhos. A palavra de Deus, é esse
divisor que é funcional e poderoso, trazendo cura ao filho que a ele clama. Depois
de não poder voltar atrás por causa dos seus caminhos tortuosos, que o
distancia do Pai que é santo e o deixa na área da morte. De onde com suas
próprias forças não pode sair, pelo contrário. Só pela ação poderosa desse Deus
Pai e mediante a atitude desse filho de reconhecer que sua teimosia em
continuar em seu caminho de rebelião o levará a destruição: “Há caminhos que ao
homem parece direito, mas afinal são caminhos de morte.” (Provérbios 16:25)
Não
tem jeito, é só pela palavra que o homem pode ser sarado, recriado, liberto. Aqui,
mais uma vez vemos a palavra de Deus agindo, trazendo vida. Organizando o que
foi desorganizado pelo espírito de rebelião não só do homem, mas também e,
principalmente, de outro ser criado por Deus, lúcifer e uma terça parte dos anjos.
Cuja função é destruir, desequilibrar.
Como
no começo em que a Terra, que já havia sido criada, se achava sem forma e
vazia, um verdadeiro caos. Segundo os estudiosos, essa destruição foi
ocasionada pela rebelião de Lucífer como os outros anjos, que foram
precipitados na Terra dos céus por causa da rebelião contra a soberania e o
governo de Deus. Foi pela palavra liberada da boca de Deus, que o caos deixou
de existir. Cada palavra que saia da sua boca ia curando a Terra enferma e
trazendo ordem na desordem.
Assim,
aconteceu também nos dias de Adão e Eva, que desobedeceram à vontade soberana de Deus e trouxe o maior
caos que poderia acontecer. Agora não era mais apenas uma Terra qualquer, mais
a Terra do coração do homem. Homem que fora criado com as mesmas
características de Deus. Agora, ele precisava de cura de ser restaurado, muito
mais do que cura, ou restauração, precisava tornar a viver.
Foi em
meio há tamanha destruição, que Deus, mais uma vez, trouxe a sua palavra que
livrou não só Adão e Eva do que lhes era mortal, mas toda a humanidade, pois “a
morte passou a todos os homens...” como diz Paulo em sua carta aos Romanos 5:
12. Ele declara que da semente da mulher nasceria aquele que esmagaria a cabeça
da serpente (Satanás, ou Lúcifer).
Esta
palavra trouxe esperança de salvação para uma doença mortal, chamada pecado,
que certamente culminaria em morte eterna. Vale lembrar que a palavra diz
respeito a Jesus Cristo, ele é a palavra. A mesma que saiu da boca de Deus lá
no começo da vida no Gênesis criando tudo naquela Terra sem forma e vazia e
depois na vida da humanidade morta, em Adão, trazendo a possibilidade de vida.
Foi
isso que Davi anunciou que Deus fizera ao seu povo, enquanto caminhava na sua
trajetória rumo à terra prometida: “Enviou-lhes a sua palavra, e os sarou...”
que Deus é este, hem? Não apenas os sarou, mas “...livrou-os do que lhes era
mortal.”
Davi
viu Deus fazer isso com o seu povo nos seus dias, mas não só aos outros, mas a
ele mesmo. Quantas vezes Deus livrou
Davi do que era mortal, pelo poder de sua palavra? Deus o livrara, não apenas, do que lhe era mortal todos os dias quando seus inimigos se levantavam contra
ele, mas também, quando ele fez o que não agradara a Deus, quando praticando o
adultério e um homicídio, pecando contra a santidade do Senhor que é santo; O
Pai lhe enviou sua palavra de renovo, de força; de juízo também, porque o juízo
de Deus trás a possibilidade de que a graça seja estabelecida trazendo cura,
libertação e livramento do que poderia lhe matar. Deus falava intimamente com
Davi e sua palavra ia agindo por ele, dando a possibilidade de vida.
Deus continua
a fazer o mesmo com seus filhos, ele não mudou, nem sua palavra, com a qual ele
tem compromisso. Ele envia sua palavra que nos cura, nos restaura e nos livrar
de tudo o que é mortal.
Uma
notícia ruim : Quantos filhos de Deus têm vivido num verdadeiro caos na sua
vida. Uma vida que não foi planejada por Deus. Vida de rebelião à sua vontade,
como aquele povo no deserto e em tantos outros momentos de sua existência.
Momentos que levaram Deus a permitir que
eles fossem derrotados pelos inimigos,
capturados e escravizados por setenta anos em terra estranha. Coisas que eram
mortais.
Uma
notícia boa: Deus nunca desiste dos seus filhos e está, como sempre esteve em
todos os tempos, à procura deles. Podemos crer e esperar confiantemente em sua
palavra que continua a ser enviada para curar, e que nos livra de tudo o que nos
é mortal.
Só que
tem um porém, Davi fala da palavra curando e livrando, mediante a atitude do
povo de Deus, atitude de arrependimento. Eles clamam ao Senhor por salvação, por
libertação, por cura. Só esta atitude coloca o poder da palavra de Deus em
ação: arrependimento, que não é do nosso jeito, mas como ele nos diz na sua
palavra, deixando o caminho onde fomos achados em pecado, em rebelião contra
Deus. Isso é curador, porque é o método de Deus.
Quantos
de nós já testemunhamos isso acontecendo
em sua vida? A palavra entrando e curando e livrando–nos do que nos é mortal?
Sim Ele é bom e Sua misericórdia dura para sempre, e Sua palavra continua a mesma, ela continua frutificando tudo o que ela saiu para produzir. aleluia!
Denise Malafaia
Estou a tentar visitar todos os seguidores do Peregrino E Servo, e verifiquei que eu estava a seguir sem foto, por motivo de uma acção do google, tive de voltar a seguir, com outra foto. Aproveito para deixar um fraterno abraço.
ResponderExcluirAntónio Jesus Batalha.
Que prazer, meu irmão, a paz!
ResponderExcluirSeja abençoado!
Quem é você? Este blog é meu. Você está como se fosse o autor deste blog.Vou denuncia-lo!
ResponderExcluir